Nesta hora sou o pó
pairando em areia.
Um poço e mais nada!
Do olhar triste, nenhum sal a escorrer.
Seco no tempo,
e o vento nem corre
na minha água do poço sem nada.
O tempo morre...
Eu envelheço,
Entardeço na pausa das horas.
Não há nem desdém em minha
assombrosa alma.
Nada de não sei o quê.
Volto ao papel... Rasuro, rasgo!
Mancho meus olhos.
Deve haver motivo maior de mim.
Minha grande peça do corpo pensa...
E eu penso nada!
A quê existo?
Meu corpo se curva diante do cansaço,
E me entrego ao enfado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário