7 de nov. de 2011

Fiúza

                                                               

Acreditei nas suas parolas de rei
Cobri meus olhos de gueixa
Pintei-me pra você
Desenhei-te num papel inventado e você alteou a verdade tanta...

Não sofreou tuas artes nas palavras
Só me fez nos meus sonhos
Nos teus sonhos eu nem era profana, cigana, ou quer que seja o exagerado humano
Aliás, você não sonha!

Você mata os mortos desiludidos.
Pra que ferir mais o coração doente, tresloucado de amor passado?
Acreditei nas suas parolas de homem
Tudo bem ser carne, ter desejos insanos

Tudo bem ser humano
Também sou!
Sou o tom de acordo com a cor
Sou o sentimanto de acordo com o tempo

Sou livre de acordo com o vento
Mas não maltrato, não sangro ninguém, não faço mal ao bem
Sou o bem!

Teu beijo refletido em mim agora vaga por ai...
Mataram minha esperança
Queimaram-me a confiança

E confiar nesta dolência custa caro
Quero encontrar o que é raro
Atinar com fiúza nas palavras, mesmo incertas, mas partindo de um coração puro
Quero o que é seguro e seguir sem medo...

Quem sabe eu encontre por ai alguém que não anele tanto o sobejo
Que não profane sinceridade eterna.



Nenhum comentário:

Postar um comentário