Alma de porcelana
que não faz nenhum escárnio
do amor lapidado,
não se atira à lama!
Quando ignorada,
sai fogo pela torneira
em pleno outono onde
as folhas secas retratam solidão...
Ressalto, meu amigo,
que coração ferido
é amigo da dor, e a dor
é pedra rasgada!
Pele alvacenta
sem sentir gosto de sol
por conta da garrafa de tequila
que estende-se vazia no chão da sala.
Prostrado,
paralisado,
perdido.
O coração bate sem fazer sentido.
E o que convém é
cavar o ermo sem riscar
nomes no vazio...