Ela deitou-se com a roupa molhada
no chão do quarto.
Está dormindo, tendo pesadelos
infindos...
Um corpo, uma alma, uma amada.
Acorda a rosa que está despetalada
na sua estrada do quadro derramado...
Essa ai, estirada.
Essa ai, estirada.
Não deixe a tinta dos olhos
dela molhar outro ombro,
nem os cacos dela
ferir seus pés no tapete encharcado.
Deu pena, a maquiagem borrada,
o cabelo embaraçado e o coração
debilitado.
Quebre o orgulho e acorde a bela...
Desfaça a figura triste
que lhe machuca só
porque a figura manchou a sua tela.
Quem sabe ela não tem pincel, mas é sua pintura.
Acorde-a,
repinte-os...
Quem ama, cuida!
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