18 de jun. de 2012

Herdeira da flor


Eu sou filha do ventre
de lírios casados
descansados da minha voz

Sou do seio que palpita no campo,
saudosa flor que respira
Sou derramada do leite
alvacento que me inspira

Sou filha dos olhos
apagados de escamas defeituosas,
herdeira da cegueira
sinuosa

E desta flor, sou rabisco
perfeito
Escuto e vejo!

Sou filha da filha de índio
e esguardo gênios
engenhos de filhos
enternecidos

Sou da flor que me pariu,
lírios da estátua audição
São encantadores da arte
e proliferadores da minha perfeição










''Poema dedicado aos meus pais''

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