de lírios casados
descansados da minha voz
Sou do seio que palpita no campo,
saudosa flor que respira
Sou derramada do leite
alvacento que me inspira
Sou filha dos olhos
apagados de escamas defeituosas,
herdeira da cegueira
sinuosa
E desta flor, sou rabisco
perfeito
Escuto e vejo!
Sou filha da filha de índio
e esguardo gênios
engenhos de filhos
enternecidos
Sou da flor que me pariu,
lírios da estátua audição
São encantadores da arte
e proliferadores da minha perfeição
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