1 de jul. de 2012

Poeta de mim


Que dor
que dor ardida
Um eito de pedras
lançaram na minha janela!

Rasgou,
rasgou minha ferida
Fiquei doente
e fui beber água
salgada...

Curei-me silente,
do concreto de veludo
Virei poeta de mim
e carrego nos poemas
toda dor do mundo!


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